Lembro-me de quando decidi fazer a faculdade de Rádio e Tv... Eu estava assistindo a um programa da GNT e pensei: “que demais trabalhar fazendo isso, entreter as pessoas, passar conteúdos que vão de fato ajuda-las a viver melhor ou a refletir sobre coisas que talvez elas não reflitam...”.
Pois bem, entrei na faculdade, fiz amigos incríveis, tive professores inesquecíveis e vivi momentos inenarráveis. Mas a realidade estava por vir, eu precisa de um emprego não só pra por em prática o que aprendi, mas pra provar para mim e pra minha família que eu tinha escolhido a profissão certa.
Penei, essa é a real. Os “Amigos” que trabalhavam na área tinham medo de perder seus próprios empregos e não te indicavam onde estavam, mas, graças a Deus, você sempre tem amigos irmãos e isso faz toda a diferença na vida.
Então, dos 20 aos 30 anos, passei por duas produtoras e quando me vi desempregada, me vi sem profissão. E é isso mesmo! Fazendo pesquisas em sites de emprego, eu percebi que eu não tinha profissão. Triste?
Acho que na verdade não, acho que foi providencial porque assim pude perceber que não existe só um caminho, uma só direção. Eu tinha a necessidade e a vontade de conhecer novas profissões e novos mundos.
Algo me dizia que no país que a gente vive ter um oficio só é quase um suicídio. Aqui você precisa saber sambar em todos os ritmos, e foi o que eu fiz.
Estou cursando pós-graduação em marketing e estou amando, conhecendo novas coisas e desenvolvendo habilidades que eu nem sabia que eu tinha. A vida é uma descoberta diária, mudamos, pensamos e repensamos tudo o que fazemos e que bom que sempre há tempo, basta querer.
Gabi Santana tem 30 anos e se considera sonhadora.
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Nota: As idéias e opiniões contidas no texto são de responsabilidade do autor, não expressando, necessariamente, os valores e sentimentos da Mazzi Comunicação Integrada.